quarta-feira, 7 de abril de 2010

CUMADI DU


Cumade Du:
Oi a eu aqui travêis iscrevendo pra tu, Cumade. Tu nem vai criditar no que eu vou te dizê. Tu se alembra daquela minina que era só de istudar ? Cumade! Ela hoje é dotôra. E mais pió, eu sube lá pa perto de Cacimba do Rio que ela virou uma tar de menistra. Ói Cumade, eu num sei o que é isso direito não mas deve de ser uma coisa grande, purquê eu só vejo é os hôme grande, os impresaro e os pulitico tudo chei de rapapé pro lado dela. Menininha tinhosa aquela ! derna de piquinininha já batia o pé e mandava nos hôme.
Craro que tumbém tem aqueles que num bate muito bem cum ela. Mai vô te dizê o que tenho visto. Qué sabê? Tu sabe que num sô de inventar né? Eu acho (aqui pra nóis e os povo da rua)que eles tem é inveja dela. Sem falá nessas coisa qui chamam de maxirmo – aqueles home que tão custumado a num respeitá mulé letrada e cumpetente . É isso Cumade, pode crê Cuma tem Deus no céu.
Já inventaro que Ela era terrurista, que matava os povo assim de graça sem nem piscá os óio. O pió Cumade Du, é que mulé quando tá naquela casa dos brigbrode amostrando as parte e se infegrando nos home, é chamada de guerreira. Mais mulé que na tar Ditadura (continuo dizeno que num tem ditamole) pegou nas arma pra defender o Brasil é terrurista. Sei não! Inté me dá agunia no juízo! Guerrêra sou eu mais tu que labutamo na vida pra criá os fio pra sê descente. Gurrêra era aquelas minina letrada das facudade que dêxava o bem bom pra ir apanhá dos sordado só pra gente hoje pudê cumer mió, tê iscola e livro pros minino.
Quantas minina daquela num foi abusada e teve suas partes amostrada e machucada por sordado daqueles da tarzinha de Ditadura ( ô mulezinha safada e danada de marvada !). Fora as menina que morrero nas mão daqueles Judas Carioca que de tão ruim parecia o Capeta . Dize que inté matá mulé prenha com os fiinho no bucho eles mataro Cumade. Ô coisa triste! Paricicia que tinha chegado o Pocalipe da santa Briba. Era irmão contra irmão, pai contra fio e amigo traindo amigo. Tudo pur causo de uma mulezinha safada e farsa cuma aquela tar Ditadura. Mai dêxa eu vortar ponde eu tava.
Cumade, vortano as vaca fria eu vô te dizê: Aquela minina que eu dixe que era dotôra; a fia de Seu Pedo Russefe e da dona Jane, a Dirminha, ela é a menistra. Menina danada de tinhosa. Ela dêxou os conforto de casa e foi lutá cum os sordado pra gente tê o direito de sê livre, de pudê votá in quem nós quisesse. A bichinha foi presa e turturada, matratada , espizinhada e tudo, mai num desistiu. Lutou tanto que cunseguiu.
Cumade, eu agora é que sube que ela é colega de trabaio do teu minino! E o mió, ela é qui vai ficá nu lugá dele.Se Deus primitir! Cum a ajuda de Nosso Sinhô e os votos das mulé séra e sabida que nem nóis ela vai sê prisidenta desse nosso torrãozinho chamado Brasil
Sabe o que é Cumade eu to te iscreveno pra dizê que já to arrumando umas amiga que vai votá nela. Tudo mulé de palava qui num se dêxa inganá pelas mintira que ele tão contano e nem troca seu voto pru têia, mucambo ou dinheiro. Eujá falei cum Cumade Tonha, Cumade Zéfa, Cumade Maria Pezão e as mulé toda que nóis cunhece. Elas dero a palava. Vão votá mêrmo! Afinar, tem que cuntinuá os pograma de bôrsa famia , os cuidado cum os véio que nem nóis e cas criança do bôrsa iscola. Além do mai tu sabe que naqueles tempo que tu vivia aqui in Caeté nós nunca viu um véio que vivia no eito da inxada se apusentá. Hoje, todo mêi eu vô cum a veiarada lá no Banco do Brasi buscá meu dinhêrin sagrado dos ano que labutei e inda labuto. Despoi nói vai na farmaça do seu Antonho e compra os remédio bem baratin que o guvêrno manda, quando num arecebe de graça no posto onde trabaia Cumade Lurdinha.
Temo que lutá Cumade! Falei tumbém cum os home daqui. Chamei Pedo Dentada, Zé de Pêu, Lombo Prêto e João da Foice pra ir de casa in casa pra falá sobre a minina Dirminha. Nois vai cunsegui Cumade. Diz aí pro Lulinha que qui num se apreacupe nois tá aqui pru qui dé e vinhé.Se aquelas minina tudo bunita e letrada fôro se sacrificá pur nóis naquele negóço de luta armada nois veio tumbém pode ir , só que dessa vêis armado de sabiduria e de voto pra derrubá aquele ôto cum cara de chupacabra e modo de vampiro.
Pois é Cumade; vô indo que tem munto o que fazê. Vou na casa de Cumade Nanô partêra, pra ela chamá todas as mulé e os home que tem fé nas carça que veste pra gente fazê um Cumitê cum um retrato bem bunito da Dirminha e uma praca na frente iscrito assim: Aqui só entra home qui tem fé nas carça e mulé que honra a saia qui veste.
Inté Cumade! Dá um abraço no teu minino e se tu pudé diz pra menina que num se apoquente que o qui ela luto pur nóis nois vai lutá pur ela . Que ela vai sê a primêra mulé a sê presidenta do Brasil, pra nosso orguio de mulé e disispêro desses macho incumpetente qui num sabe nem arrumar as gavêta de cueca, quanto mai uma casa do tamanho do Brasil. Bêjo nin tu e no meu afiado.

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