sexta-feira, 30 de abril de 2010

EITA VEIGONHA DANADA!!!


EITA VEIGONHA DANADA!

Quirida Cumade Du:
Eu tô aqui munto triste e inveigonhada cum a dicisão tumada pelo Supremo Tribuná de Justiça sob as lei de Anistia. Cumadi, qui coisa mai feia! Agora diga qui danou-se! Inté parece qui turturá e matá é agora garantido pur lei nessa nossa terrinha de Deus. Sabe o que os magistrá dicidiro? Qui os fleurydo, os cruzado e os pirado qui fizero tudas quelas miséra na tar ditadura ( qui nunca foi mole cum ninguém) num pode sê punido purquê hôve um acordo . Qui diacho de acordo é esse Cumadi?! Quem já viu? Tu intendesse o qui isso qué dizer? Qui Cumade Zuzu custurêra num vai tê justiça nem pra ela, nem pra nora e nem pru fio dela. Qui o minino Wladmir nunca vai dêxá de sê um suicida “suicidado”. Qui todos aqules minino e minina qui morrêrro nas mão dos gurila da manifestada da tar ditadura, num vão tê justiça.
É isso mêrmo, nois vê na televisão qui inté os carrasco nazista mais de 50 anos depoi istão sendo jurgado e condenado. Nóis viu qui aquele assassino dos sérvio o tar Karadzicks (sei não se iscreve assim) foi jurgado e cundenado. O Sadan foi inforcado cum o irmão e os fio foro matado, tudo pur fazê ruindade. Parece qui nu mundo crime é crime. Aqui virô acordo. Só se fô o acordo qui a galinha fez cum o porquim pra pruduzi ovos cum toicim ( qui os americano chama de bacon). Tu sabe né Cumadi? A galinha bota os ovo e fica viva pra ganhá dinhêro e o porquim tem qui morrê pra virá toicim. Eita acordo do Capêta!
Ô Cumadi;Tu já viu se fazê acordo cum assassino? Nem eu. Mió sê amigo de pistolêro e cumpadi de traficante. É inté mais decente ( Qui Deus mi livre!).
Linháis eu vô inté cunversá cum Padi Marcelo pá sabê dele si num vão butá ar cundicionado no inferno pra esses coitadin dus turturadô quando chegare lá. Sei não Cumadi...sei não. Eita casa de mãe Joana! Num vô iscrevê mais ôji.. Tô triste, munto triste cum minha terra. Pregunta pru lulinha se tá certo, se vai ficá assim mêrmo ô se nóis pode juntá as mulé do nosso Cumitê das Mulé de Veigonha (o CMV) pra fazê passiata nas porta desses magistrá sem alma. Se pudé nois faiz. Junto uma trôxa de rôpa, um farné de farinha, rapadura e carne de chaique e vamo de apé pra Brasilia ficá assentada na frente daquela istalta da justiça e acendê umas vela pra ela vê mió as coisa. Me avisa Cumade Du. Diz a Lulinha meu afiado qui eu vô e faço questão de ir de apé. Num vô disisti. Um chêro nim tu e no meu afiado.
Acinado: Fulôzzinha – de mulé pa mulé

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